Afinal, vídeo institucional é propaganda?

vídeo institucional é propaganda?

vídeo institucional é propaganda?

Uma propaganda é uma mensagem promocional que tem como objetivo a promoção de vendas — ou votos, ou doações, por exemplo. Já uma mensagem institucional visa construir uma imagem ou mudar a percepção das pessoas a respeito de uma determinada empresa — ou partido, ou universidade, por exemplo. Esses conceitos podem até se aproximar um pouco, mas não são a mesma coisa. Quer saber mais sobre as diferenças entre essas duas categorias e aprender a identificar qual das opções é a mais indicada para sua situação? Então confira agora mesmo nosso post:

 

Vídeo institucional: mudando o que as pessoas pensam

Um vídeo institucional tem por objetivo criar uma imagem, melhorar a reputação, construir afeição ou advogar a filosofia da empresa. Viu como aqui não se fala em promover vendas?

Um bom exemplo é o curta-metragem animado da Nike lançado às vésperas da Copa do Mundo. O vídeo é destinado ao entretenimento e assim fortalece a lembrança da marca, mas não tenta vender tênis ou quaisquer outros produtos em particular. Em outras situações, o vídeo irá contar a história de uma empresa, mostrar o processo de produção, destacar os diferenciais, celebrar uma conquista, e assim em diante.

Vídeos institucionais servem para comunicar os valores e as práticas da empresa — como a melhor qualidade de seus produtos e serviços, sua política de preços competitivos, seu cuidado com o meio ambiente, sua preocupação com a comunidade, entre muitos outros.

Por exemplo, lojas de e-commerce podem mostrar a sua cara e humanizar a marca através de vídeos institucionais, ou abordar questões que são dúvidas dos clientes, como o cuidado ao embalar os produtos e a segurança da rede. Para uma construtora, em geral o que se precisa para fechar negócios é transmitir reputação e solidez, algo que fica claro através de um vídeo que conta a história da empresa e mostra as principais obras já realizadas.

Vídeos institucionais também são utilizados como meios para advogar causas. Empresas de seguros promovem campanhas pedindo mais cuidado no trânsito, fabricantes de pilhas ou baterias pedem atenção ao descarte adequado desse tipo de lixo e marcas jovens, como a MTV, fazem campanhas pelo sexo seguro, mesmo que produzam televisão e não preservativos. Entendeu a lógica?

Esse tipo de estratégia pode ser interessante se você quiser reposicionar sua marca no mercado, dizer a que veio, fortalecer uma percepção ou, de maneira geral, construir uma reputação para garantir as vendas. Se essa é sua situação atual, você já sabe, agora, onde investir.

 

Propaganda em vídeo: mudando o que as pessoas fazem

Propagandas são mais diretas e fáceis de se entender, até porque estamos mais acostumados a elas. São apelativas, no sentido técnico e semântico da palavra: querem infuenciar o interlocutor. Compre, beba, clique, assine, doe, faça parte, vote, leia. É preciso, para tanto, um objeto específico: um produto ou serviço, um abaixo-assinado, uma candidatura ou uma campanha para doação, por exemplo.

A produção desse tipo de publicidade é interessante para quem quer aumentar as vendas de certo produto, lançá-lo no mercado, mostrar que consegue vendê-lo mais barato que a concorrência, atrair pessoas para a loja com uma oferta barata e, assim, alavancar as vendas de outros produtos e outras demandas semelhantes. Na propaganda, o apelo e o resultado devem ser imediatos.

 

Uma forma de encapsular esses dois conceitos é a seguinte: vídeos institucionais servem para alterar o que as pessoas pensam e propagandas visam a influenciar o que elas fazem. O sucesso da primeira estratégia ajuda no da segunda e vice-versa — ora, uma marca forte na percepção dos consumidores deve vender mais no próximo lançamento ou promoção, e uma empresa que vende muito também fortalece a percepção da própria marca. Não são ferramentas e raciocínios concorrentes, mas complementares, e é bom dizer, com possíveis e interessantíssimas intercessões – assunto para um próximo artigo.

E então, agora que descobriu em que esses recursos consistem e em que pontos se diferenciam, comente aqui e nos conte: qual deles é o que sua empresa busca? Como pretende desenvolver sua estratégia? Compartilhe conosco suas experiências e participe da conversa!

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