O vídeo pode ser a melhor forma de mostrar as qualidades de seus produtos. Um exemplo rápido? Considere os sites de crowdfunding, em que uma equipe tenta convencer os usuários a financiarem certo projeto — do contrário, ele sequer acontece. Invariavelmente, os projetos mais bem-sucedidos, que inclusive ultrapassam suas metas, têm vídeos. Outro exemplo são sites de e-commerce, em que os produtos que mais vendem quase sempre vêm acompanhados de um vídeo demonstrativo. Mas o que levar em conta na hora de produzir um vídeo eficiente? Leia nosso post e saiba exatamente como usá-lo para turbinar as suas vendas!
Produzindo convencimento
Textos descritivos podem ser úteis para certos efeitos didáticos, mas não necessariamente são a forma mais convincente de mostrar os benefícios do seu produto. Por exemplo, para vender um drone que faz gravações aéreas, o jeito mais eficiente é simplesmente mostrar um vídeo gravado por ele, ao invés de falar das características do motor ou das hélices.
Se o destaque da carteira que você está vendendo é o fato de ela ser pequena e leve, mostre situações de pessoas a usando no dia a dia, guardando-a em bolsos pequenos, como fez a Crabby Wallet. E um dos cases atualmente mais bem-sucedidos certamente é a série Will it Blend?, que mostra, diante das câmeras, um liquidificador em ação, triturando até os mais fortes objetos. Contra imagens não há argumentos, não é mesmo?
Ficando na memória
Ao procurar a sua empresa, talvez a pessoa não compre logo no primeiro contato, isso é normal. O cliente pode ter feito apenas uma consulta inicial, ou talvez estivesse acessando de um smartphone no saguão do aeroporto, momento em que não é confortável realizar a compra. Nesses casos o vídeo cumpre uma função muito importante no funil de vendas, que é ajudar a fixar a sua marca na memória do cliente. Segundo a Forrester Research, 80% dos consumidores se lembram de onde assistiram a determinado vídeo on-line. Dessa forma, quando a oportunidade surgir ou simplesmente quando seu cliente chegar em casa e tiver acesso a um computador, as chances aumentam de ele voltar ao seu site para fazer a compra.
Encurtando a mensagem
Lembre-se de que a maior parte dos vídeos populares, que acabam viralizando no YouTube, têm menos de 1 minuto. Mesmo considerando os formatos considerados “longos” para web, são vídeos de 10 a 12 minutos, ou seja, ainda muito curtos se comparados ao padrão da TV, cujos programas na maioria das vezes são de 30 a 60 minutos.
Nada disso é à toa. Ajudam a explicar essa preferência na rede por vídeos menores fatores como a facilidade para carregar vídeos mais curtos em qualquer dispositivo e uma atitude mais ativa por parte do usuário ao navegar na rede.
Em todo caso, isso já foi medido por um estudo realizado pela Wistia. Nessa experiência, dois vídeos foram mostrados a alguns usuários. Os vídeos eram idênticos, sendo que um deles possuíam 10 segundos extras. Embora eles fossem idênticos até esse ponto, o vídeo mais curto foi assistido em média por 72% do tempo, enquanto o vídeo mais longo foi assistido apenas por 50% do tempo. Em outras palavras, vídeos curtos conseguem capturar a audiência por um tempo maior do que vídeos longos!
Personalizando o produto
Como os melhores comerciais da TV, vídeos devem encarnar a identidade do produto. Se sua empresa tiver uma marca descontraída, ele pode ser divertido, brincalhão. Se o objetivo for viralizar, aposte em uma grande sacada, como uma surpresa ao final ou mesmo uma mensagem levemente polêmica.
Priorizando a experiência
Se for apenas para descrever, bastam texto e fotos! Um bom vídeo pode, por exemplo, mostrar o produto na vida real, com uma ou mais pessoas mostrando como ele costuma ser usado, suas vantagens e funcionalidades. Ou, por outro lado, deve mostrar através de esquemas visuais e animações o que acontece por dentro, qual é a lógica, e assim em diante. Ou seja, o vídeo não é uma tradução visual de um texto ou de uma foto, pois possui recursos próprios que fazem toda diferença.
Criando histórias
Mesmo que seja em apenas 1 minuto, uma forma muito interessante de usar o vídeo é por meio de uma história. Pessoas são naturalmente atraídas por situações de outras pessoas, por isso formatos assim funcionam tão bem. Você pode começar mostrando o produto em ação ou o problema a que ele se propõe. O vídeo começa com uma situação inicial, que se complica e, com alguma intervenção do produto, a solução é encontrada. Simples e eficiente!
Fechando com chave de ouro
Qualquer que seja o formato ou gancho, o vídeo de produto deve encerrar com um call to action (CTA) bem definido — acesse o site, confira, clique, compre, assine, assista, saiba mais. Não se esqueça que deve ser extremamente fácil para o cliente, a partir do vídeo, chegar à ação relevante. Se você não tiver clareza quanto ao que você quer que aconteça depois que o usuário assistir ao vídeo, exatamente qual a ação que ele deve tomar, provavelmente terá um resultado difuso que ficará aquém da sua expectativa.
E então, pronto para lançar mão dos vídeos para vender mais? Já passou pela experiência de produção de vídeos com esse fim? Comente aqui e compartilhe conosco sua história!